Entenda como o estresse está afetando seu filho durante a pandemia e como trabalhar isso

Certamente a pandemia lhe trouxe perda financeira entre outros obstáculos que acarretam preocupações que você não tinha. E isso aumentou seu estresse, não é mesmo?

A redução das interações sociais, reduzem nosso bem estar, o medo de ser infectado pelo coronavírus, associado ao excesso de informação, muitas vezes alarmantes, aumentam sua preocupação e geram um círculo interminável de estresse.

Fatores que refletem em seus filhos e são agravados pela situação que eles estão vivendo, sem escola, também sem interação social, a perda de atividades físicas e recreativas. 

O dólar que subiu, a viagem que foi cancelada, o emprego ameaçado ou perdido, as economias que acabaram, a vida que virou de cabeça pra baixo…

E como este clima é percebido e sentido pelas crianças que agora convivem mais tempo com você?

O estresse provoca a produção de um hormônio chamado cortisol que é liberado na corrente sanguínea para reagirmos ao perigo. Ele deixa o corpo hiper insulínico para que a musculatura consiga reagir em defesa da vida. São fatores de sobrevivência e evolução humana:

  • Nossa visão em túnel é aumentada e a periférica diminuída, como estado de atenção máxima.
  • A respiração fica mais forte e o coração bate mais acelerado
  • A circulação abastece os músculos de sangue para que não falte energia na “batalha”
  • A musculatura é acionada e exigida ao máximo para que o nosso corpo funcione extremamente bem durante e após “a luta”.

A grande questão é que este grande motor, a musculatura, não é acionada. E com tanta coisa acontecendo o consumo de toda esta energia que foi preparada não acontece e nosso corpo armazena esta energia, só que desta vez em forma de gordura. 

Imagine só: O que durante 290 mil anos de evolução eram horas de exposição ao estresse, para sobreviver a uma batalha, hoje essa exposição é durante dias, semanas, meses e até anos. Nosso corpo não identifica a diferença entre o estresse gerado pela ameaça de um predador ou por uma conta para pagar. O efeito é o mesmo: Liberação de cortisol e o estado hiper insulínico.

Você pode observar alguns sintomas para saber como anda sua relação com o estresse e cortisol:

  • Sensação de cansaço constante;
  • Irritabilidade;
  • Indisposição para atividade física;
  • Variação abrupta de humor;
  • Dificuldade para dormir;
  • Compulsão por açúcares, doces, sorvetes e chocolate;
  • Compulsão por comida;
  • Impulsividade;
  • Aumento do consumo de bebidas alcoólicas.

Então é muito importante aprender a lidar com todas essas situações, pois toda ação tem o seu preço. Em primeiro lugar, devemos colocar o “motor” para funcionar, quando a musculatura é acionada toda cadeia hormonal gira adequadamente, impedindo o acúmulo de gordura e realizando a síntese proteica. O que vai combater o estresse e inclusive aumentar a imunidade.

Uma dica é praticar uma atividade física que lhe proporcione prazer. A Organização Mundial da Saúde recomenda 150 minutos de atividade física semanal, que pode ser dividido em 5 sessões de 30 minutos ou três de 50 minutos. Importante é você conseguir se divertir durante esta atividade. A patinação além de trabalhar os grandes e pequenos grupos musculares, ainda nos dá uma sensação de voar, sendo extremamente prazerosa.

Da patinação você pode evoluir para várias outras atividades, inclusive o hockey que é uma atividade de alta intensidade, que é ótimo para gasto calórico e gerar no seu corpo uma adaptação neuromuscular e endócrina que vai facilitar sua disposição entre outros benefícios.

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